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“In Our Empty Rooms”

Este episódio foi muito emocionante e trouxe-nos mais mistérios e novidades. Começa a parecer que toda a série será assim, constantemente em movimento rápido, sem nunca nos dar um momento que seja para recuperarmos o fôlego! Por mim, está tudo bem. “In Our Empty Rooms” foi mais um episódio cheio de acção do início ao fim.

Para onde foram todos os habitantes de Seattle? Filas de carros abandonados com as chaves na ignição, supermercados cheios de comida… Fez-me imediatamente pensar no “arrebatamento” (the rapture) que supostamente irá acontecer durante o Apocalipse bíblico – quando todas as pessoas “boas” serão levadas para o paraíso, desaparecendo o seu corpo físico sem deixar rasto. Eu sempre imaginei que estes desaparecidos deixariam para trás pilhas de roupa, mas ou estavam todos nus ou então levaram a roupa consigo. Quando os Copeland descobrem uma câmara de noticiário abandonada e revêem as imagens para tentar descobrir o que aconteceu, acabam com mais perguntas do que respostas. A jornalista está claramente aterrorizada, e grita “São pessoas? Digam-me que aquilo não são pessoas!”. Não consigo imaginar que novo terror nos será apresentado!

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Os Copeland, sem a Brianna, chegam à casa do avô, onde percebemos de onde veio a paixão que o Joshua tem pela História através das centenas de artefactos que vemos. O pai de Josh desapareceu, tal como todos os seus conterrâneos, mas a sua cadela não. A cadela, infectada com raiva, morde Dana… Para quem não o sabe, a raiva é mortal em 100% dos casos nos quais é permitido que se estabeleça no organismo hóspede. A única cura é uma série de vacinas altamente dolorosas. Os Copeland dividem-se novamente, deixando Matt em casa e indo à caça de vacinas e de víveres. O primeiro recado corre bem, mas o segundo… Wow. Não estava à espera de ver Josh a cometer um homicídio tão descarado, mas quando alguém ameaça Dana, ele põe os seus conhecimentos científicos à prova e partilha com os guerrilheiros que querem os seus mantimentos uma garrafa de whisky envenenada. Não podemos confiar em ninguém durante um Apocalipse!

Matt teve a história mais confusa de todo o episódio. Sozinho em casa, descobre uma mulher nua na cave do avô, que, claro, é linda de morrer… Está a fugir do marido agressivo. Quando o “marido” aparece para a atacar e bater no Matt, vemos que ele está claramente possuído. Nem sequer parece humano! Ao ser morto por uma bala de Matt, desfaz-se… Em água. O que era aquilo?! Percebemos que a rapariga era alguma espécie de ninfa aquática, com ligação ao modelo de uma sereia que o avô Copeland tem na sua secretária. Foi atraída ali por um amuleto mágico, e para recompensar Matt pela sua coragem e por não se ter aproveitado dela quando pôde, concede-lhe “o seu maior desejo no mundo”… Uma chamada de Brianna!

o Apocalipse soltou forças místicas que estão muito para além do nosso entendimento.

Brianna encontrou finalmente um lugar que parece ser seguro. Encontra-se numa comunidade que parece ser amish – pessoas que vivem sem tecnologia, extremamente religiosos, que se vestem com modéstia e devem viver uma vida com muitas regras… Bri imediatamente usa os seus “poderes” para controlar Devyn – não são poderes mágicos, são os poderes que uma rapariga de 16 anos tem sobre um rapaz de 15! Ela sabe que ele fará tudo o que ela pedir. “Vais ter que arranjar maneira de me trazeres a arma de volta, sabes?”.

Foi uma atitude muito realista da parte dos escritores! Bri e os seus novos protectores amish têm uma desagradável visita do monstro revelado no final do episódio anterior: um enorme dragão, que na série não é tratado por nenhum nome mas no site do canal Syfy parece chamar-se… Quetzalcoatl? Estou confusa. Enfim, Quetzalcoatl parecia decidido a comer um amish para o jantar (deve ser seco…), mas mudou de ideias ao ver Brianna. Tê-la-á reconhecido da noite anterior? Terá Brianna algum poder ou característica que levou o dragão a deixá-la em paz? Ou será o dragão tão susceptível aos seus encantos como um rapaz de 15 anos? Neste momento, tudo é possível!

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Discussão | Aftermath - T01 E13

Quando Brianna consegue contactar Matt (com o seu telemóvel mágico que nunca perde a bateria), este dirige a família imediatamente ao reunir-se com eles para o sítio indicado pela irmã. Parece que está tudo finalmente bem! Ah, mas não, e a nova ameaça é bem mais assustadora do que um dragão: é o líder de um culto religioso, e não parece ter muita vontade de deixar Bri escapar.

Gostei do episódio e achei que teve uma estrutura agradável e fácil de seguir. Claramente, este Apocalipse soltou forças místicas que estão muito para além do nosso entendimento, e podemos esperar continuar a conhecer criaturas mágicas e misteriosas ao longo dos próximos episódios! Muitas perguntas estão ainda por responder!

Qual consideras mais assustador – o “reverendo”, a ninfa ou o dragão?

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