A discussão sobre a possibilidade de um terceiro filme Hellboy continua à medida que o escritor/realizador Guillermo del Toro termina Crimson Peak e avança para Pacific Rim 2.
Mas enquanto Ron Perlman continua a fazer campanha pública sobre o filme, o realizador quer trazer-nos de volta para a realidade.
Os factos são que o filme vai precisar de cerca de 120 milhões de dólares e não há ninguém a bater-nos à porta para nos dar essa quantia. Está um pouco para além de Kickstarter.
Contudo, del Toro também acrescentou na mesma entrevista para o Daily Beast na San Diego Comic-Con:
Seria ótimo completar a trilogia. Mas de certa forma eu não estou a ver o mundo – a indústria – a apoiar essa ideia.
E agora Ron Perlman contou à Empire acerca da ideia do realizador para a história de Hellboy 3.
Guillermo disse-me como seria a resolução da trilogia, no geral, e é uma ideia tão teatral, tão cinematográfica, que acho essencial que o façamos. Nós estávamos desenhados para ser uma trilogia, com um princípio, um meio e um fim. Ainda só fizemos dois-terços, por isso eu sinto que não estamos realmente acabados até a terminarmos…
Mas em relação ao enredo em si:
Puta que pariu, ele é a besta do Apocalipse! Ele tem que destruir a civilização. Tem que o fazer. Não é negociável. É essa a fundação da história, e é por isso que penso que seria uma pena que não façamos o filme…
Perlman também disse que a história continuaria diretamente do fim de Hellboy 2: O Exército Dourado, que termina com Liz – interpretada por Selma Blair – grávida de gémeos. Eis o que o ator veterano tem a dizer acerca do futuro dos filhos da sua personagem:
Os dois gémeos: um teria o aspeto da mãe e o outro o aspeto do pai. E um deles seria completamente corrupto, e o outro angélico. Qual deles seria qual? Só mesmo Guillermo faria aquele com aspeto fodido o anjo.
Hellboy estreou em 2004 e Hellboy 2: O Exército Dourado em 2008, baseados nas bandas-desenhadas de Mike Mignola publicadas pela Dark Horse Comics.
Tenho de voltar a ver os Hellboys…
Fiquei sempre com a impressão que deixavam bastante a desejar às comics, e isso impediu-me sempre de os avaliar como filmes independentes.
Nunca li as BDs. Como filmes são muito bons.