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Nesta sexta temporada d’A Guerra dos Tronos, recuperámos uma personagem que já não víamos desde o último episódio da quarta temporada, Brandon Stark, que nos trouxe um mundo completamente à parte daquilo que estamos acostumados a ver nesta série.

Se bem que a magia existe e é utilizada neste mundo, ela parece estar limitada a actos religiosos e profundamente simbólicos, como as visões dos sacerdotes do deus vermelho R’hllor, ou as mudanças físicas dos Homens sem Rosto. No Norte, é sabido que a magia já existiu abundantemente no mundo, nos tempos dos Filhos da Floresta, e que desapareceu com estes quando foram aniquilados pelos Primeiros Homens.

Na zona onde Bran se encontra agora, tão mais a Norte do que alguma vez tínhamos ido, os Filhos da Floresta ainda vivem, e com eles encontram-se muitos outros mistérios relacionados com a magia, alguns dos quais tentarei abordar neste artigo.

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O Corvo de Três Olhos

A primeira vez que vemos esta personagem é na primeira temporada. Quando Bran foi empurrado de uma torre por Jaime Lannister, uma das consequências desta queda, para além da paralisia, foi o despertar da sua Visão. Este despertar foi anunciado através do aparecimento, nos seus sonhos, de um corvo com três olhos, que o leva em direcção às criptas de Winterfell, anunciando-lhe prematuramente a morte do seu pai.

Bran, eventualmente, encontra Jojen Reed, que possui a chamada “visão verde”, a capacidade de ver o futuro. Ele diz a Bran que ele é o corvo, e que deve seguir em direcção ao norte para encontrar o seu destino.Através de uma série de visões e de sentimentos que se tornam cada vez mais frequentes, ele encontra finalmente o verdadeiro Corvo.

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Mas quem é ele? Sabemos que viveu muito para além daquilo que o seu corpo deveria ter vivido, aguentando para poder ensinar ao Bran os seus poderes. Mas há muitas pistas nos livros que nos apontam para a sua identidade antes de se ter entregue às raízes de um represeiro sagrado de modo a imortalizar-se. A partir daqui, entro em especulação, e em detalhes que, provavelmente, já não sejam mencionados na série.

Brynden Rivers

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É esta a mais provável identidade do nosso Corvo. Brynden (que o Corvo admitiu ter sido o seu nome original), chamado o “Bloodraven”, ou Corvo de Sangue, nasceu em Porto Real há aproximadamente 125 anos. Foi um dos muitos bastardos do rei Aegon Targaryen IV, o Indigno – leva o nome de bastardo “Rivers” por ter nascido nas terras fluviais. Brynden era albino, com a pele branca e os olhos vermelhos, e tinha uma mancha de nascença no rosto, da cor do vinho, e com a forma aproximada de um pássaro, da qual adveio o seu cognome.

Foi a Mão do Rei do seu sobrinho Aerys I. Após uma sucessão atribulada, foi preso pelo assassínio sem honra de um rebelde com pretensões ao trono (Aenys Blackfyre). O novo rei, Aegon (o mesmo Egg que era irmão do Maester Aemon), permitiu-lhe que se juntasse à Patrulha da Noite, onde acabou por se tornar Comandante. Com 77 anos, desapareceu para lá da muralha enquanto numa missão de vigilância, e nunca mais foi encontrado.

É dito que, para além de ser um guerreiro exímio, era também um feiticeiro, e que possuía poderes de visão do futuro e do passado.

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Os Filhos da Floresta

Também chamados, por vezes, Crianças da Floresta, ou simplesmente Crianças, são um povo mítico em Westeros. A maior parte das parte das pessoas acredita que desapareceram há milhares de anos, ou então que nunca existiram. São um povo muito antigo: já existem há mais de vinte mil anos.

Desde o seu aparecimento na série, têm dado mostras do seu poder mágico – alguns deles conseguem ver o futuro (sendo que uma delas chega a avisar Meera de que Bran não permanecerá para sempre na caverna e que ultrapassará tempos difíceis fora dela), e sabemos que utilizaram a sua magia para, há muitos anos atrás, inundarem a zona central de Westeros, que é agora conhecida como o “Gargalo”, e para convocarem animais selvagens para lutar por eles.

Na série, foram-lhes dadas armas pirotécnicas, elaboradas através de magia, provavelmente de modo a comunicar o poder e a relevância deste povo, algo que é difícil de fazer fora dos livros.

Claro, o seu maior acto de magia, também apenas existente (até agora) na série, foi a desesperada e infeliz criação dos Outros, os Caminhantes Brancos, que quase destruíram todo o mundo e poderão ainda vir a destruí-lo.

Enquanto que nos livros eles são descritos como tendo o aspecto de crianças humanas com rostos arredondados e olhos grandes, na sexta temporada da série foi usada uma interpretação mais literal.

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Quando apareceram pela primeira vez, na quarta temporada, a caracterização da Criança tinha um aspecto mais humano.

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Wargs e Greenseers

Um Warg é um indivíduo que pode “mudar de pele”, entrando dentro da mente de um animal. Enquanto que nos Sete Reinos este poder é absolutamente inédito, fora de lendas, no Norte ele manteve-se, se não frequente, pelo menos possível.

Sabemos que, quando Jon Snow se junta ao grupo de Selvagens de Mance Rayder, eles têm consigo um Warg chamado Orell que utiliza uma águia para bater o terreno. Existe também um outro Warg no exército de Mance que não aparece na série, Varamyr Sixskins.

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Apesar de serem muito poderosos e vastamente úteis, são vistos com grande medo, e são normalmente afastados das famílias durante a infância.

Bran é o único Warg nascido em Westeros de que temos conhecimento (apesar de outros filhos da família Stark terem momentos de unicidade com os seus lobos, não podem escolher fazê-lo, e não entram na mente de outros animais).

Os Greenseers, ou seja, aqueles que possuem a Visão Verde, são indivíduos que têm visões do futuro, do passado, e até de eventos muito distantes geograficamente, mas que ocorrem no presente. Este conhecimento é comummente dado através de sonhos, o que faz com que o poder que o Corvo de Três Olhos estava a tentar ensinar a Bran seja único, pois ele consegue aceder às Visões acordado, por vontade própria. Esta denominação de Visão “Verde” é utilizada no Norte para se referir às capacidades proféticas dos Filhos da Floresta ou dos seus descendentes culturais, os homens do Norte.

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